sábado, 9 de julho de 2011

Cruel


Não existe nada mais comum e até mesmo piegas do que falar dos dramas de uma relacionamento em que um dos lados é obsessivo, porém Cruel fortalece a idéia de que um roteiro bem feito dá vida a qualquer drama

No palco existem dois globais (Reinaldo Giannechini e Erik Marmo), mas quem ganha cena é Tekla (Maria Manoella). Em suas falas e expressões estão presentes todos os dilemas vividos por uma mulher que ama intensamente um homem inseguro e que um dia abandonou a outro para viver esse casamento.

Com diálogos inteligentes e que levam o publico a reflexao por diversas vezes, na montagem de pouco mais de uma hora, sentimentos como orgulho e vingança são levados a tona e consumidos por seus personagens durante todo o tempo.

Numa trama bem desenvolvida o ex marido (Reinaldo Gianechini) retorna com intuito de acabar com o atual relacionamento de sua amada, isso se tornou possível pois se apropriou das fraquezas e angústias do casal, o que trava a luta em palco durante todo o tempo.

Um drama pesado, porem objetivo deixa o espetáculo mais interessante.


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